Faz hoje um ano, precisamente um ano, dia 18 de Novembro, que acordei cedo.
Ainda não eram 7h da manhã quando me levantei da cama onde estava deitada há três meses, em repouso absoluto, para ir tomar um duche rápido.
Na verdade não tinha dormido nada, preocupada com a vacina da gripe A, que tinha ido levar ao Centro de Saúde no dia anterior. O mesmo dia em que, à noite, o telejornal abriu com a notícia de que um feto tinha morrido depois da mãe ter levado a vacina contra a gripe A. Mesmo com o meu lado racional a dizer-me que uma coisa nada tinha a ver com a outra, a verdade é que, grávida de 20 semanas e uns dias e acabadinha de levar a vacina, a notícia me tirou definitivamente o sono.
Pouco passava das 8h quando a minha empregada chegou para ficar com o Vicente.
O meu marido ajudou-me a deitar no banco de trás do carro e lá seguimos para a Maternidade Alfredo da Costa para a ecografia da semana.
Quando lá chegámos o meu marido foi ao banco tratar de uns assuntos.
A verdade é que, por causa do plano de contingência da gripe A, ele não me podia acompanhar. Eu entrava, chegava ao DPN (departamento de diagnóstico pré-natal) e pedia para ligarem para a portaria a dar autorização para ele entrar. Eu sabia de cor o procedimento. Ele também.
E ambos sabíamos que, regra geral, a espera era longa.
Portanto ele foi tratar dos assuntos dele e eu segui para a eco.
Passei na portaria sem ter que mostrar o papel com a marcação da eco.
O porteiro já me conhecia.
Aquele e todos os outros.
De modo que acenou-me com a cabeça e abriu a cancela.
Subi, pedi para autorizarem a entrada do meu marido e sentei-me na sala de espera.
Curiosamente, desta vez, foram pontuais.
Quando entrei no gabinete fiquei surpreendida por não ser a minha médica.
Perguntei por ela.
- Está numa reunião e pediu-me para lhe fazer a eco – respondeu-me o médico.
Deitei-me.
E ele começou.
Em silêncio.
E viu uma.
E viu outra.
E comparou com os dados da ecografia da semana anterior.
E depois olhou para mim e disse:
- A Dra. A.T. seguramente que já lhe tinha falado na hipótese de ter que ir a Londres fazer a cirurgia a laser, certo?
Olhei para ele sem perceber bem onde é que ele queria chegar.
E respondi:
- Sim, na hipótese das coisas correrem mal
E ele disse-me:
- Na minha opinião chegou o momento de ir a Londres. Estamos claramente perante um Síndroma de Transfusão Feto-Fetal severo e chegou a hora de tentarmos inverter a situação.
E ali estava eu.
Pela primeira vez sem o meu marido.
Pela primeira vez com outro médico que não a minha.
- Ok – disse-lhe eu.
- E é para ir a Londres quando? Não podemos esperar umas semanas para ver como evolui a situação?
E ele diz-me:
- Não podemos esperar nem mais um dia. Tem que ir hoje de urgência.
E pediu-me para esperar numa salinha pela minha médica.
E entretanto chegou o meu marido.
E depois a minha médica.
Voltei para o gabinete das ecografias.
Ela viu, viu e voltou a ver.
E concordou com o colega.
- Está na altura de ir. Não a podíamos mandar antes pelo risco de parto demasiado prematuro, mas agora não podemos esperar mais. Tem que ir já hoje.
E foi tratar de tudo.
E nós ficamos ali, sentados, sem saber o que dizer.
Ela voltou passado cerca de uma hora.
Deu-me a morada do hospital em Londres, o nome do médico, da assistente dele e a hora da consulta.
Falámos mais um pouco sobre o procedimento
E depois passei pela direcção da MAC que nos deram o contacto da agência de viagens onde tínhamos que ir levantar os vouchers para o avião e para o hotel.
Quando chegámos cá fora não sabíamos bem o que fazer.
Eram 13 horas.
Telefonei à minha empregada e pedi-lhe para ficar com o Vicente nos dias seguintes.
O meu marido foi a casa fazer a mala e buscar o meu passaporte, já que o meu BI estava caducado.
Eu fui almoçar com a minha amiga MJ.
Foi ela que foi à agência de viagens e que, depois, me foi deixar a casa da uma tia minha para eu descansar até à hora do voo.
Às 17h o meu marido foi-me buscar e fomos para o aeroporto.
O avião levantou voo às 19h.
Chegámos a Heathrow e o aeroporto estava vazio.
Durante o voo eu, que conheço bem a imensidão dos aeroportos londrinos, tinha solicitado uma cadeira de rodas à chegada.
O senhor que empurrava a cadeira de rodas era português.
Deixou-me à porta do táxi.
Chegámos ao hotel era quase meia-noite.
Telefonei para saber do Vicente, tomei uma dose reforçada de Nausefes para dormir e apaguei.
No dia seguinte tínhamos que estar às 10h da manhã no King´s College Hospital.
Chegámos meia hora antes da hora marcada.
Pouco passava das 10h quando nos chamaram.
Percorremos toda a unidade de cuidados pré-natais e entrámos no último gabinete.
A assistente do Professor era brasileira.
Fomos directamente para a ecografia.
Estive 3 horas a fazer a eco.
Primeiro pela assistente do Professor, depois por um cardiologista, depois por uma pediatra, depois por um pneumologista e finalmente por um neurologista pediátrico.
O veredicto foi que o diagnóstico feito na MAC estava certíssimo – Síndrome de Transfusão Feto-Fetal Severo - e que não era possível adiar a cirurgia.
Passámos para uma pequena sala onde me explicaram tudo sobre a cirurgia.
Se não fizéssemos nada havia entre 90 a 100% de hipóteses dos dois fetos morrerem.
No caso raro de uma delas sobreviver seria com graves lesões cerebrais.
As taxas de sucesso da cirurgia rondavam os 33%.
Assim, havia 33% de hipóteses de morrerem as duas.
33% de morrer só uma.
E 33% de sobreviverem as duas.
O risco de parto prematuro também não era pequeno.
Regra geral ocorre uma ruptura das bolsas cerca de 10 semanas depois da cirurgia.
Eu estava grávida de 20 semanas e 5 dias.
Tiraram-me sangue. Muito sangue.
Perguntei para quê tanto sangue.
Para o caso de uma das bebés, ou as duas, necessitar de uma transfusão de sangue durante a cirurgia.
Ok, pensei, não vou perguntar mais nada.
Colocaram-me um adesivo nas costas para prevenir as contracções provocadas pela cirurgia.
E mandaram-me ir almoçar normalmente e regressar por volta das 16h.
Almoçámos no hospital.
Frango assado com batatas fritas.
Comprámos logo umas pastas frias com frango e atum para o jantar no hotel, uma vez que já sabia que não ia ficar internada.
E depois esperámos.
Estava frio, bastante frio, mas eu deitei-me cá fora, à porta do hospital, num banco de madeira.
Aquele banco foi o lugar onde me senti melhor nesta breve passagem por Londres.
À hora marcada subimos.
Poucos minutos depois chamaram-nos.
Voltámos à mesma sala.
A assistente do professor Kypros Nicolaides disse-me que o professor estava a chegar.
Na sala estávamos apenas nós, ela e mais dois médicos.
Ele chegou.
E atrás dele mais de 30 pessoas.
Cumprimentou-me e começou a fazer a eco.
Perguntou à assistente dele por onde é que entraria na barriga.
Ela disse-lhe a opinião dela.
Ele discordou e perguntou-lhe porquê.
Ela explicou.
Ele voltou a discordar.
Percebi logo que era uma espécie de aula.
Isso não me incomodou.
Afinal, só assim é que se pode efectivamente aprender.
E além disso ele é o melhor do mundo nestas matérias.
Não é à toa que, como fiquei a saber depois, ele é considerado o maior especialista mundial em complicações na gravidez, é conhecido pelo “Dr. Miracle” e que a BBC emitiu um documentário sobre ele intitulado “Life before Birth”.
O ponto de entrada foi finalmente escolhido.
Não era o ideal, explicou-me o professor, mas por eu ser muito magra era o ponto de entrada possível.
Ligaram o monitor gigante à minha frente.
O anestesista deu-me uma anestesia local, fez a incisão no lado direito da barriga e logo a seguir deu-me uma outra anestesia que me adormeceu toda a zona abdominal.
E por esse buraquinho enfiaram um tubo em metal.
E por esse tudo enfiaram a sonda com o laser e com uma câmara de vídeo, ligada ao monitor gigante à
minha frente.
E começaram.
E a assistente brasileira dele disse-me:
- Se acredita em Deus é hora de começar a rezar.
E o professor foi avançando, e identificando as veias a cortar e perguntando aos alunos qual cortariam, qual não cortariam e porquê.
E falando comigo.
E eu quieta, sem me mexer.
E o professor dizia:
- Agora vamos cortar esta.
E carregava no laser.
E eu rezava.
E ele continuava a cortar.
E eu a rezar.
Todo o processo é um pouco arbitrário.
E eu sabia que bastava cortar uma veia que levasse ao feto algo essencial como alimentação ou oxigénio para acabar tudo ali.
Demorou tudo cerca de uma hora.
Pelo meio tivemos direito a uma imagem fantástica da nossa Maria, quietinha lá dentro, de olhos fechados, tranquila.
No fim, pelo tudo, tiraram o líquido amniótico em excesso, típico desta patologia.
Para um alguidar.
E eu lembro-me de pensar que anda uma pessoa com tantos cuidados com a barriga para depois passar por aquilo tudo. Ser furada e queimada e ver o líquido amniótico a sair como se a nossa barriga fosse uma torneira aberta. Para um alguidar.
O professor disse-me:
- “You did great”.
E brincou: “For a woman, i mean”.
E eu respondi-lhe:
“Really? How do men behave when you do this kind of surgery to them?”
Ele riu-se e disse-me para ir repousar que já fazíamos uma primeira avaliação da cirurgia.
E tal como chegaram, todos partiram atrás dele.
E ficamos novamente só nós e a assistente brasileira dele.
Eu comecei a tremer toda.
Estava uma pilha de nervos.
Taparam-me toda.
Perguntei-lhe como é que ela achava que tinha corrido.
Bem, disse-me ela.
Não tinha ocorrido nenhuma hemorragia e as bebés não tinham necessitado de nenhuma transfusão.
Disse-me que eu tinha que repousar durante cerca de uma hora e que depois faríamos uma eco.
- Prepare-se, porque por vezes nessa eco já podemos ter perdido um ou mesmo os dois fetos.
Fui para uma pequena sala onde fiquei deitada à espera.
Elas nunca se mexeram durante todo esse tempo.
Ou se mexeram eu estava tão nervosa que nem senti.
Foi o próprio professor que me foi buscar à sala onde eu estava a repousar.
Meteu-se comigo por eu estar toda despenteada.
Eu disse-lhe que tinha sido um longo dia.
Ele tentou ajeitar-me o cabelo com as mãos.
Deitei-me para fazer a eco.
Na sala estavam novamente mais de 30 pessoas.
Olhei para o meu marido.
O professor começou.
Eu, que já tinha feito dezenas de ecos nesta gravidez, olhei para o monitor e não percebi nada.
Ele estava em silêncio.
Olhei para a assistente brasileira que me sorriu e me fez OK com o dedo.
Comecei a acalmar.
“They both have a heart beat”, disse-me o professor.
“Is it a normal heart beat?”, perguntei.
Sim, era um batimento cardíaco normal.
Também não tinham hemorragias cerebrais.
E não havia nenhuma outra hemorragia.
O professor disse que para já estava tudo bem mas que dali a três dias teria que fazer nova eco já em Lisboa para ver a evolução da situação.
E foi-se embora com a malta toda atrás.
A assistente dele ficou.
Explicou-me que as próximas semanas seriam determinantes no evoluir da situação.
O risco agora era as bebés desenvolverem anemia ou hemorragias cerebrais que, obviamente, seriam fatais.
Mandou-me fazer repouso e deu-me o mail dela para lhe ir dando notícias.
Sai do hospital e meti-me num táxi.
Mandei uma sms à minha médica: “O laser correu bem, estão as duas com batimento cardíaco”.
Ela respondeu: “Já sei, o professor Nicolaides já me telefonou. Agora repouso e venha ter comigo à MAC dia x às x horas”.
Cheguei ao hotel, telefonei para saber notícias do Vicente, comi as pastas com atum e com frango.
Liguei à minha amiga MJ e pedi-lhe para ela me antecipar o voo do dia seguinte.
E tomei os meus queridos Nausefes, a garantia de um sono em grande.
No dia seguinte acordei e tomei o pequeno-almoço com calma.
Ao fim da manhã fomos para o aeroporto.
Fui numa cadeira de rodas até ao avião.
À chegada a Lisboa tinha uma outra cadeira de rodas à espera.
Quando cheguei ao carro deitei-me no banco de trás, como a médica me mandou fazer logo no início da gravidez, e fomos para casa a grande velocidade.
Quando cheguei a casa o Vicente deu-me um abraço do tamanho do mundo.
As bebés mexiam as duas.
Despi-me e deitei-me na cama.
Na cama onde estava deitada há três meses e de onde cerca de 48 horas antes me tinha levantado para ir fazer uma eco mas preocupada.
Muito preocupada.
Com a treta da vacina da gripe A.
28 comentários:
Bem... que sofrimento. Confesso que me emocionei muito com este teu relato pois ai, mais do que nunca, a vida decidiu-se num segundo, muito, muito feliz.
Parabéns pela força e pela família linda
Bjos
Joana
Ah ganda mulher.
Eu acagacei-me logo toda mal o outro médico te disse q tinhas de ser operada JÁ.
Tiveram muiiiita sorte. Já vos saiu o euromilhões uma vez ;)
Bjocas
Por muito doloroso que seja ler este post, e muito pior há de ter sido passar estas situações,só consigo ver nele uma mensagem de esperança. os milagres acontecem.
vocês foram sem dúvida muito abençoados. e o professor que te operou tem o dom da vida nele :)
Parabéns pelo blogue, de uma sensibilidade extrema.
Parabéns pela mãe coragem que é, e por partilhar esses momento connosco, que tanto nos enriquecem e nos fazem agradecer as bênçãos que é termos um filho ao nosso lado.
Felicidades para o caminho da educação desses 3 seres... e felicidades como família :)
bjos
Milagres...
Tens as tuas dávidas!
Com tantos mas... um desfecho tão feliz ! Não deve ter sido nada facil, tanta coisa a acontecer e tudo tão rápido, ecos, viagens, médicos a gravitar a vossa volta...
Parabens pela familia bonita!
bjs
Chorei mais que uma vez ao ler o teu relato... não tenho palavras para descrever aquilo que senti quando o estava a ler... foste de uma enorme coragem.
Ainda bem que um ano depois se pode recordar tudo desta forma. O ser humano é realmente incrivel e consegue coisas que a partida parecem impossiveis... Elas são umas lutadoras.
Desejovos as maiores felicidades, e tudo de bom para essa familia linda.
Estou aqui a chorar feita tola.
Nem imagino o teu sofrimento a tua angustia durante todo esse processo e toda a gravidez.
Graças a Deus tudo correu bem, e tens agora duas meninas lindas. Tem o vosso pequeno grande milagre.
Beijos
Oh pá, já estou aqui de lágrima no olho... Foi um milagre, minha querida, uma graça muito grande! Beijinho
É difícil ler o seu relato e não se emocionar. Imaginar que vocês passaram por tudo isso e hoje estão com as princesas lindas e fortes nos braços. Coisas de Deus!
Bjinhos
Luna e Felipe
:))
Que relato...
Essas miúdas não devem cá estar Por acaso...acredita!
A vida nao é facil... mas tudo correu bem e voces estao felizes agora! Eta mulher de armas!
Beijinhos
eu bem digo que as minhas hormonas, 3 meses pós-parto, ainda não estão no "sítio". estou para aqui toda chorona, emocionada com o relato de algo que imagino ser terrível. Não sei se conseguiria passar por algo assim, mas é claro que pelos filhos vamos buscar forças nem sei onde.
e depois penso que às vezes nos preocupamos com algumas mesquinhices, com coisicas que de nada valem, quando nestas alturas é que damos valor ao que realmente conta e importa. Parabéns por ser a Mãe que é e por partilhar a sua história, porque pode ajudar alguém nas mesmas ciscunstâncias.
hoje elas estão bem e terão uma grande história para contar um dia. E como alguém disse num comentário atrás, vocês tiveram uma grande sorte, tipo um euromilhões que vos saiu.
bjinhos e mtas felicidades!
Chorei! mas agradeço-te teres compartilhado connosco essas horas tão intensas. Há quase 34 anos passei também por uma experiência que nunca tinha imaginado, a m/bébé tinha nascido com o síndrome de crouzon. Soube então que íamos buscar forças nem sei bem aonde... Correu tudo mto bem como sei que acontecerá contigo...
Forte abraço da Teresa
E agoratens aí duas lindas bebés!
Um milagre!
Muitos parabéns prla tua força! Não podia ser diferente, certo? Quando se trata dos nossos filhos, vamos á lua se for preciso.
Com o mesmo mais novo tb foi gravidez de risco, devido a uma malformação nos pulmões. percebo-te bem!
Beijinhos e felicidades!
Adoro este blog ;)
estou toda arrepiada. Raras vezes li alguma coisa que me impressionasse tanto. Parabéns por seres uma mulher de coragem É preciso estofo para passar pelo que tu passaste sem pestanejar.
Parabéns por tudo. Mereces a família linda que tens. E obrigada por teres este blog e dares o exemplo. E que exemplo!
Arrepiante! Conseguia lá um homem passar por algo assim ;)
E já vos saiu o euromilhões da Vida, o mais precioso!
beijões***
Parabéns!
Obrigada pela partilha.
E que bom que tudo correu bem. Um milagre, realmente.
Força!
beijinho
Realmente nunca li um testemunho tão impressionante e com um final tão feliz!
Parabéns! São umas grandes mulheres!
Beijocas
Mãe Coragem...
Beijinhos,
Patricia e Mariana
Uau! Que bom ter corrido tudo bem. Graças a Deus!
Um abraço do tamanho do mundo.
Beijo
foi muito bem, este texto. fiquei de lagriminha no canto doolho e nó apertadinho no estomago. depois de sermos mães percebemos muito melhor o pânico que este tipo de situações provoca. neste caso valeu a pena :)
Sempre em grande!
Parabéns por tudo. Principalmente às duas lutadoras!!
Beijinhos
Boa noite eu soua rita e tenho um menino diogo da idade do Vicente e posso-te te dizer que sou tua fã mesmo..e realmente a tua historia e arrebatadora..a tua coragem....e claro adoro o teu bloguemuitos beijinhos rita v
Bem.. nem imaginava que tinhas passado por isto tudo,., deve ter sido horrivel aquele sofrimento sem saber o que vos iria acontecer..
mas .. graças a Deus tudo correu bem!
Beijocas mt grandes p vcs
Há um ano atrás eu também estava em Londres a comemorar o meu aniversário. Estava grávida, mas ainda nao sabia. Por volta das 7 da tarde estava sentada numa esplanada a tomar qq coisa quente qd a nossa amiga MJ me ligou a dar os parabéns e contou que tu tb estavas em Londres a fazer a operaçao. Lembro-me de comentarmos o quao angustiante devia ser a situaçao e de eu ficar bastante surpreendida com a rapidez e a eficiência da MAC. Da última vez que tive um problema sério com esta gravidez lembro-me da MJ se lamentar por eu nao poder ir à MAC. Enfim, no final tudo correu bem e aí estao as fotos deliciosas das tuas cromas a servir de prova.
que dias...
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